Mutilação genital feminina
A mutilação genital feminina é também designada por circuncisão feminina.
A mutilação genital feminina pode ser praticada de formas diferentes:
- Remoção parcial ou total da parte visível do clítoris (tipo 1);
- Remoção parcial ou total da parte visível do clítoris e dos lábios vaginais (tipo 2);
- Coser os lábios vaginais de modo a que haja apenas uma pequena abertura através da qual a urina e o sangue possam sair do corpo (tipo 3).
- Todos os outros atos prejudiciais aos órgãos sexuais visíveis da mulher, tais como picadas, piercings, incisões, raspagens e cauterizações.
A mutilação genital feminina ocorre por razões culturais.
Mulher deitada com as pernas abertas. O foco está nos órgãos sexuais visíveis.
Os órgãos sexuais visíveis da mulher são: 1. lábios vaginais exteriores, 2. lábios vaginais interiores, 3. abertura da vagina, 4. clítoris. O meato urinário (5) e o ânus (6) não fazem parte dos órgãos sexuais.
Mutilação genital feminina - Tipo 1: parte visível do clítoris é removida.
Mutilação genital feminina - Tipo 2: lábios vaginais são removidos.
Mutilação genital feminina - Tipo 3: lábios vaginais são cosidos.
A mutilação genital feminina é muito perigosa para a saúde das mulheres e das raparigas. Algumas podem morrer devido à quantidade de sangue perdido. Além disso, pode provocar:
- medo, stress, trauma e, por vezes, até choque;
- infeções e doenças;
- dores durante a menstruação e ao urinar;
- um maior risco de contrair IST e VIH;
- parto doloroso e complicado, tanto para a mãe como para o bebé;
- infertilidade;
- relações sexuais dolorosas e menor desejo sexual.
A mutilação genital feminina é uma prática ilegal na Europa. É proibida por lei.
Se tiver sido sujeita a mutilação genital feminina ou recear que tal lhe pode acontecer, contacte uma organização especializada. Esta poderá prestar-lhe ajuda.